A proposta é "boiar" numa piscina com água ambiente, onde o cliente/paciente é acompanhado por um massoterapeuta que faz alongamentos e massagens, unindo o útil do tratamento à agradável sensação de estar flutuando em uma maravilhosa água morna. Que tratamento nheim? Imagine-se!
Os benefícios vêm da associação do relaxamento causado pela temperatura da água com a sensação de liberdade proporcionada ao corpo pela flutuação, que tira do esqueleto e da musculatura boa parte da pressão causada pela força gravitacional. Segundo os adeptos da técnica, livre do peso do corpo, a coluna vertebral, por exemplo, pode ser manipulada de maneiras que são impossíveis em terra.
"O alongamento é mais antigo do que a acupuntura como forma de desbloquear os canais e permitir que a energia vital, chamada de Chi, flua livremente pelo corpo", afirma Harold Dull, criador do Watsu, nos anos 80. "O alongamento fortalece os músculos e aumenta a flexibilidade. A água quente provou ser o meio ideal para esse alongamento, pois proporciona os estados de maior relaxamento corporal que se consegue estando desperto."
De lá para cá, o Watsu ganhou notoriedade não só pelo prazer oferecido aos pacientes, mas principalmente pela contribuição proporcionada, especialmente no tratamento do estresse e no alívio de dores crônicas, inclusive de condições mais graves como a fibromialgia. Hoje a técnica é ensinada em universidades, sendo oferecida em mais de 40 países.
Dull afirma que, graças ao intenso relaxamento e à relação de confiança que surge entre o paciente e o massagista, muitas emoções vêm à tona durante uma sessão de Watsu, o que aumenta o equilíbrio e a flexibilidade diante dos desafios cotidianos. O treinamento da respiração traz benefícios adicionais.
Então meu povo, já curti a idéia e vocês?
Texto adaptado / Créditos para a Revista "CYAN".
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